AO SOCIALISMO

domingo, 12 de outubro de 2008



Ao Socialismo.

O império da minha hipocrisia desabou
diante da ridícula simplicidade que
encontraste de exor-me ao tédio ue
era minhas tristes convenências.

Despi-me da exclamação de desafeto mentiroso
e pus a roupa da tua palavra,
es meu profeta incansável,
de uma verdade que eu via por óculos escuros.

No fi do horizonte há um brilho que antes me cegava
E agor vejo até os passaros que ali tentam chegar inultilmente,
a gravidade falhou,
mas não as minhas dádivas,
meu escrito é por tua mão
e minha mente esforça-se como os pássaros

Que sabem que nunca chegaram lá,
porque o horizonte se constroi,
e não se busca.

Tenho em mim as asas,
de que perdeu os óculos escuros,
e queima os olhos diante do futuro.

FLÁVIA BRAGA.

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